A cada dia que passa, somos assombrados com as notícias de violência contra a mulher, praticados principalmente por seus companheiros. Além das esposas ou namoradas, quem sofre muito com este tipo de violência são as crianças e adolescentes que quase sempre presenciam de alguma forma as cenas. O problema, que não é específico de classe social, nível econômico ou religião, cresce a cada dia e as notícias divulgadas são apenas uma pequena parte do que realmente acontece.
O Ministério da Saúde divulgou dados informando que a violência doméstica é uma das principais causas de morte de crianças e jovens no país, na faixa entre cinco e 19 anos. A UNICEF estima que, diariamente, 18 mil crianças e adolescentes sejam espancados no Brasil. De acordo com a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, o desenvolvimento físico e psíquico da vítima pode ser alterado a partir da violência, seja ela sexual ou não.
A médica salienta que a vítima, geralmente, tem pouca auto-estima e é dependente do agressor, seja emocional ou materialmente. “A pessoa agredida sente uma enorme culpa e vergonha das pessoas que convivem com ela, pois se sente responsável pelo acontecido. Muitas vezes, isso é dito à vítima pelo agressor”, completa.
Soraya explica ainda que, em algumas situações, não na maioria, a vítima continua a sofrer com as agressões por muito tempo, pois tem dificuldades de se desligar do ambiente e acaba demonstrando atitudes de aceitação com a violência.
A médica orienta que familiares e amigos, que acreditam que uma pessoa próxima sofre algum tipo de agressão, devem ficar atentos as mudanças de comportamento. “As crianças apresentam mudanças atitude, como: sinais de constrangimento, medo e agressividade quando está perto de um provável agressor. Além de pesadelos, recusa de alimentos, dificuldades na escola, ansiedade e depressão. No caso de adultos, grande maioria mulheres, apresenta hematomas e esconde a causa”, explica.
Segundo Soraya, se o hematoma for visível, a melhor maneira de ajudar quem sofre a violência é conversar de maneira carinhosa e compreensiva sobre o assunto, de forma que ela se sinta a vontade para reconheça quer precisa de ajuda.
Para evitar que essa situação persistisse o Governo criou a Lei, conhecida como Maria da Penha, para que os agressores sejam devidamente punidos e as mulheres protegidas das agressões.
Lei Maria da Penha - Desde 22 de setembro de 2006 entrou em vigor no Brasil a Lei 11.340/06, que ganhou o nome de Maria da Penha. Ela alterou o Código Penal em favor das mulheres vítimas de violência doméstica e sexual. Desde sua entrada em vigor, o agressor pode ser preso em flagrante ou preventivamente, e o tempo máximo de permanência na prisão aumentou de um para três anos.
O Ministério da Saúde divulgou dados informando que a violência doméstica é uma das principais causas de morte de crianças e jovens no país, na faixa entre cinco e 19 anos. A UNICEF estima que, diariamente, 18 mil crianças e adolescentes sejam espancados no Brasil. De acordo com a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, o desenvolvimento físico e psíquico da vítima pode ser alterado a partir da violência, seja ela sexual ou não.
A médica salienta que a vítima, geralmente, tem pouca auto-estima e é dependente do agressor, seja emocional ou materialmente. “A pessoa agredida sente uma enorme culpa e vergonha das pessoas que convivem com ela, pois se sente responsável pelo acontecido. Muitas vezes, isso é dito à vítima pelo agressor”, completa.
Soraya explica ainda que, em algumas situações, não na maioria, a vítima continua a sofrer com as agressões por muito tempo, pois tem dificuldades de se desligar do ambiente e acaba demonstrando atitudes de aceitação com a violência.
A médica orienta que familiares e amigos, que acreditam que uma pessoa próxima sofre algum tipo de agressão, devem ficar atentos as mudanças de comportamento. “As crianças apresentam mudanças atitude, como: sinais de constrangimento, medo e agressividade quando está perto de um provável agressor. Além de pesadelos, recusa de alimentos, dificuldades na escola, ansiedade e depressão. No caso de adultos, grande maioria mulheres, apresenta hematomas e esconde a causa”, explica.
Segundo Soraya, se o hematoma for visível, a melhor maneira de ajudar quem sofre a violência é conversar de maneira carinhosa e compreensiva sobre o assunto, de forma que ela se sinta a vontade para reconheça quer precisa de ajuda.
Para evitar que essa situação persistisse o Governo criou a Lei, conhecida como Maria da Penha, para que os agressores sejam devidamente punidos e as mulheres protegidas das agressões.
Lei Maria da Penha - Desde 22 de setembro de 2006 entrou em vigor no Brasil a Lei 11.340/06, que ganhou o nome de Maria da Penha. Ela alterou o Código Penal em favor das mulheres vítimas de violência doméstica e sexual. Desde sua entrada em vigor, o agressor pode ser preso em flagrante ou preventivamente, e o tempo máximo de permanência na prisão aumentou de um para três anos.