sexta-feira, 5 de junho de 2009

Halitose – um problema que atinge 100% da população

A halitose, mais conhecida como mau hálito, caracteriza-se pelo odor desagradável expelido pelos pulmões e não é considerada um problema, porque é fisiológica, atingindo 100% da população. Os males que ela pode trazer são, principalmente, de natureza psicossocial. O indivíduo que possui halitose tende a se tornar inseguro, teme se aproximar muito das pessoas e pode desenvolver depressão, secundária a isso.

Como principais razões para os problemas, podem ser apontadas questões bucais e não bucais. Estas últimas, por sua vez, são fisiológicas (que precisam de orientação), e patológica (que requerem tratamento). A má higiene bucal, que ocasiona a saburra lingual (resultado do metabolismo das bactérias) e placa bacteriana, é um fator bucal, provocador da halitose. 

Já as causas extrabucais mais freqüentes são as doenças da orofaringe, bronco-pulmonares, digestivas, alcalose, doenças hepáticas, perturbações do sistema gastrointestinal, diabetes (odor de acetona ou fruta), nefrite (odor amoniacal característico devido à concentração de uréia na saliva e sua decomposição em amoníaco pelas bactérias), tabagismo, doenças febris, deficiência de vitamina A e D, intestino preso, estresse e causas desconhecidas.

A prevenção da halitose se baseia principalmente em uma melhor higiene bucal e em uma alimentação balanceada. Quem tem tendência ao mau hálito deve evitar carnes gordurosas, frituras, brócolis, couve-flor, alho e cebola. Além disso, é preciso, também, fazer visitas periódicas ao dentista para uma higienização profissional.