O cenário pode não ser dos melhores com uma crise econômica que assombra os investidores internacionais, mas o turismo mostra-se forte e com muitas expectativas pela certeza de que a superação virá como na época do apagão aéreo. Em Pernambuco, o trade turístico espera que 2009 seja tão bom como foi 2008, quando houve um considerável aumento no fluxo de turistas nacionais e estrangeiros, assim como na captação de novos vôos internacionais e atração de empreendimentos. Na Paraíba, as perspectivas também são altas com o turismo de negócios.
Para o presidente do Recife Convention Bureau (Recife CVB), da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-PE) e proprietário da rede Marolinda, José Otávio de Meira Lins, o Estado volta a ter um turismo de lazer na alta estação como há muito não acontecia. “No Recife e Litoral Sul, a hotelaria está beirando os 100% de ocupação, graças ao trabalho de promoção realizado pela Prefeitura do Recife, o Estado e a iniciativa privada nos workshops de divulgação turística que garantiram um reposicionamento da imagem do Recife e de Pernambuco como destino”, diz ele que aponta ainda a necessidade de continuidade em tais ações. “O esforço de promoção não pode parar nunca, é imprescindível que a união alcançada entre o trade e a iniciativa pública seja mantida”, complementa.
A expectativa é de que as classes A e B, apesar de sofrerem com o impacto da crise, não deixem de adquirir pacotes turísticos. Outra tese reforçada no meio é de que o turismo interno seja mais valorizado, considerando a alta do dólar que fez muitos brasileiros trocarem as viagens para o exterior por temporada de férias no Brasil, muitas vezes, dentro do próprio Estado ou da Região Nordeste.
Para o presidente do Recife Convention Bureau (Recife CVB), da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-PE) e proprietário da rede Marolinda, José Otávio de Meira Lins, o Estado volta a ter um turismo de lazer na alta estação como há muito não acontecia. “No Recife e Litoral Sul, a hotelaria está beirando os 100% de ocupação, graças ao trabalho de promoção realizado pela Prefeitura do Recife, o Estado e a iniciativa privada nos workshops de divulgação turística que garantiram um reposicionamento da imagem do Recife e de Pernambuco como destino”, diz ele que aponta ainda a necessidade de continuidade em tais ações. “O esforço de promoção não pode parar nunca, é imprescindível que a união alcançada entre o trade e a iniciativa pública seja mantida”, complementa.
A expectativa é de que as classes A e B, apesar de sofrerem com o impacto da crise, não deixem de adquirir pacotes turísticos. Outra tese reforçada no meio é de que o turismo interno seja mais valorizado, considerando a alta do dólar que fez muitos brasileiros trocarem as viagens para o exterior por temporada de férias no Brasil, muitas vezes, dentro do próprio Estado ou da Região Nordeste.
Com o incremento do turismo interno, os hotéis pernambucanos localizados no Litoral Sul comemoram a alta na taxa de ocupação. Entre eles, o Enotel Porto de Galinhas Resort & Spa. De acordo com a gerente comercial, Regina Biondi, só nesse mês é esperada uma taxa de ocupação de 90%, contra 80% em igual período do ano passado. “O Réveillon foi nossa maior surpresa. O Natal foi muito bom, também, vem crescendo anualmente. Mas, para a virada do ano, tivemos 98% de ocupação, contra 70% em 2007”, enfatiza. O aumento do fluxo de turistas brasileiros, segundo ela, compensa a menor frequência de visitantes estrangeiros.
Dólar - “A crise assusta todo mundo mas o dólar alto está fazendo pipocar nossas reservas do Litoral Sul (Porto de Galinhas) e da Região Metropolitana do Recife. Teremos um bom ano para congressos - nossa pauta está magnífica - o que significa que com o turismo de negócios e convenções teremos de março a novembro de 2009 uma boa ocupação garantida”, completa José Otávio.
Eventos e Negócios - O turismo de negócios tende a crescer. Entre as metas estabelecidas pelo Recife Convention Bureau, está o aumento de 14% na quantidade de eventos nacionais captados em comparação com 2008. “O turismo de eventos é uma alternativa e tanto para manter a hotelaria funcionando ao longo do ano”, acredita a diretora executiva do Recife Convention Bureau, Tatiana Menezes, que projeta a vinda de 345 mil turistas de negócios para os próximos cinco anos.
Na Paraíba, o Verdegreen Hotel também investe no turismo de eventos com um empreendimento totalmente voltado para o público corporativo. Para a direção do hotel, os homens de negócio não vão parar de viajar, podem diminuir o ritmo, mas parar, jamais.
Segundo a presidente da ABIH-PB, Manuelina Hardman, o mês de janeiro deste ano deve fechar com 96%, cerca de 3% há mais quando comparado ao ano anterior. “Com a crise internacional, a grande beneficiada é a Região Nordeste. O turismo regional aumentou muito. Além disso, estamos fechando várias parcerias, vamos participar das feiras de turismo, então, acreditamos na superação”, assegura.
