O próximo domingo, dia 04, vai ser musical no Instituto Ricardo Brennand. Neste dia, a partir das 15h30, o trio Areia Projeto, fruto do trabalho autoral e instrumental do contrabaixista e produtor musical Areia, ilustra mais uma edição do Acordes para o Museu e invade o palco do complexo cultural, na Várzea, montado nos jardins, em frente à cafeteria.
Os músicos que dão vida ao Areia Projeto, que já teve inúmeras formações, é encabeçado pelo músico que dá nome a iniciativa e conta com a participação de Ivan do Espírito Santo, no sax- soprano e Hugo Lins, na viola. Com dois álbuns no currículo: o primeiro foi uma participação no Rumos Itaú Cultural, em 2000, e o segundo, A Décima Lua, em 2001, o Areia Projeto, está em fase de pré-produção, do terceiro trabalho,Para Perdedores. Inspirado pela ideologia do Software Livre, Areia publicará todas as faixas e partituras relativas às composições e aos arranjos deste novo álbum sob licença da Creative Commons.
Com um currículo eclético, já que “carimba” seu trabalho em participações nas obras de importantes atores de cenário musical, além de compôr também para o cinema, o show no IRB, tem tudo para ser memorável. Com mais de 20 anos de carreira, iniciada no Conservatório Pernambucano de Música, Areia passeia com desenvoltura pela essência rítmica da música afro-brasileira, mas também carrega fortes influências européia e oriental.
Areia carrega com orgulho o título de ser o único contrabaixista brasileiro a gravar com Tony Além, inventor do Afro-Beat. Em sua trajetória coleciona trabalhos com nomes como Marisa Monte; Dominic Ntumous, trompetista grego radicado na França; DJ Dolores; Paulo Rafael; Jacinto Silva; Maciel Salú; Silvério Pessoa. Já tocou para Arto Lindsay; Naná Vasconcelos; Alceu Valença. Integra a Mundo Livre S.A., banda expoente do Movimento Mangue Beat.
O profissional e criador do Areia Projeto é experiente na composição para cinema, tendo contribuído para as trilhas de Baile Perfumado; Amarelo Manga; Narradores de Javé; O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas; Árido Movie; Baixio das Bestas; A Máquina e Besouro, além de ter executado, ao vivo, a trilha para espetáculo de aniversário do Ballet Municipal de São Paulo, em 2003.
O músico pernambucano também já produziu os trabalhos de Maciel Salú; Chão & Chinelo, Véio Mangaba & Suas Pastoras Endiabradas, Academia da Berlinda, Patricia Polayne, Cassio Sette e Mônica Feijó (Sambasala).
Serviço
Acordes para o Museu: Areia Projeto
Instituto Ricardo Brennand
Alameda Antônio Brennand, s/n, Várzea, Recife – PE
04 de outubro
Às 15h30
Telefones: (81) 2121.0352/ 0365
Acesso: R$ 5,00 e R$ 2,00 para estudantes (adultos maiores de 65 anos pagam meia entrada) crianças menores de 07 anos não pagam
