quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Marrom Glacê nas festas natalinas

Sobremesa de origem italiana é apreciada nas festas natalinas


O Marrom glacê é uma sobremesa rara e cara, tendo como produto base para sua fabricação a castanha. O sabor inicial evoca o nosso corriqueiro doce de batata-doce, mas nada a ver. É mais delicado e elegante. Tem nome francês – a grafia original é marron glacé – mas ao contrário do que afirmam alguns livros, nasceu na Itália. E a Casa dos Frios oferece versões oportunas da iguaria que nunca pode faltar na mesa natalina dos franceses.

Em caixas no formato de bombons, em latinhas, em compotas, em calda, como purê, na versão doce, em embalagens personalizadas, em tabletes e de várias origens (Borsorí-Italiano, Clemnet Fourgier-Francês e em marcas espanholas, entre outros) de produção, enfim, ao gosto do freguês apreciador do produto. Um produto de classe, o Marrom Glacê se destaca em qualquer mesa de sobremesa. Os valores das ofertas da delicatessen recifense vão de R$ 70,00 (em caixas) a R$ 170,00 e R$ 162,90 (latinhas, compotas, purê e embalagens especiais).

As embalagens existem de 20, 220 e até 350 gramas e abastecem o paladar de muitos, já que não é uma sobremesa para se degustar em grandes quantidades e sim em pequenas porções. De comer rezando ainda a linha que apresenta marrom glacê com licor. São bombons finos e excelentes para presentes.

A técnica usada para se produzir um bom marrom glacê começa na seleção rigorosa das castanhas. E poucas castanhas têm a honra de se tornar marrons glacês. Só as perfeitas e macias. Cerca de apenas 20% na produção do doce passam no padrão de qualidade para seu feitio. E para isso são descascadas e envolvidas em véu de tule. Depois cozidas em água quente por tempo preciso. As que não resistem ao calor e quebram são eliminadas. O passo seguinte é colocar as castanhas em uma grelha, onde recebem o banho de xarope e de açúcar. No forno por alguns instantes, o preparo termina.

Para chegar às prateleiras do mundo inteiro, no entanto, ganham acondicionamentos individuais em papel alumínio e depois passam para as embalagens de papelão, vidro ou lata. Uma variação do doce é apresentada em calda, licor, rum ou cerveja. Existe também o creme marrom (geléias com açúcar), purê de castanhas (o mesmo produto, sem açúcar) e a conserva de castanhas em pedaços.

Além da França, que enobrece o doce em elaborações como a esplêndida Dinde Aux Marrons (perua com castanhas), obrigatória na ceia natalina do país, a Itália e a Espanha também se destacam na sua produção. A castanha apropriada é fruto de uma árvore de origem asiática, do gênero Castanha. Foi levada para a Líbia e dali se alastrou pela bacia do mediterrâneo. Hoje é encontrada no Norte de África á Dinamarca, dos EUA ao Brasil. Alcança de 20 a 30 metros de altura e passa a dar frutos aos 25 anos. No início, cada pé fornece de 15 a 20 quilos. Aos 50 anos, a produção sobe para 80 a 110 quilos. De difícil colheita, portanto, o que explica o preço final do produto.

Serviço
Casa dos Frios
Av. Rui Barbosa, Graças, Recife - PE
Av. Domingos Ferreira, Boa Viagem, Recife - PE
Informações: (81) 2125.0000/2125.0220

*Foto: Wallace Campos