O Sebrae em Pernambuco lançou o Programa de “Agentes Locais de Inovação”, na sede da instituição. A iniciativa tem por metodologia levar analistas até micro e pequenos empreendedores para ajudar no desenvolvimento do negócio por meio de práticas de inovação. No evento, estiveram presentes representações sindicais de vários segmentos, que serão atendidos pelos ALI, além de diretores do Sebrae e os 30 escolhidos para compor o time de agentes. Na ocasião, a gerente de Treinamento e Desenvolvimento de Marketing e Vendas e Relações Governamentais da 3M, Lucimara Fioravante, deu uma palestra sobre “A cultura da inovação na 3M”.
O processo seletivo para os ALI se deu em parceria com o Núcleo de Empreendedorismo, Tecnologia e Arte - NECTAR e escolheu 30 participantes, a partir da análise de características apresentadas pelos candidatos. Logo após a apresentação, os selecionados passarão por um treinamento e vinte deles entrarão em campo na assessoria às empresas. O restante ficará de reserva, pra possíveis eventualidades. A participante Taciana Vasconcelos acredita que o treinamento acrescenta conhecimento pessoal e profissional. “Quero aprender o máximo que puder. Se eu não passar, vou desenvolver esse lado através da capacitação.”
As empresas escolhidas para participar tinham que não estar participando de nenhum outro projeto do Sebrae. Foram selecionadas de acordo com o potencial da região. Ou seja, os agentes irão trabalhar com empresas especializadas em um produto especifico de um local. Os ALI irão trabalhar praticas de inovação junto aos empreendedores, incentivando-os na procura por novas soluções. O trabalho envolve um diagnóstico feito por eles e, logo após, traça-se um plano de ações a ser adotado, segundo a análise. “Dessa forma vamos poder oportunizar às empresas o contato direto com um consultor e dar acesso ao processo de inovação”, afirmou a diretora técnica do Sebrae, Roberta Correia.
Para o coordenador do projeto, Péricles Negromonte, a expectativa é promover e disseminar a inovação no dia-a-dia das pequenas empresas e despertá-las para o tema. Espera-se que sejam atendidas cerca de 1000 empresas no estado. A expectativa é, também, que a partir das práticas de inovação, cresçam faturamento, produtividade e competitividade em cada local de atuação.
Participam do processo, ainda, dois consultores externos que auxiliarão os agentes na orientação às empresas. O projeto passará por uma avaliação em 2011. A partir dela, ver-se-á a possibilidade de ampliação do programa a outros centros produtivos. O NECTAR, sob a presidência de Edson Carvalho, será responsável por executar e gerenciar os agentes locais junto às empresas. “O resultado esperado é aumentar o nível de inovação das empresas de Pernambuco. Esperamos que com a introdução, aumente a competitividade, ganhe mercado e inovem com produtos e processos.”
