Com a irreverência e animação de sempre, a banda Olindense Academia da Berlinda apresenta o show Academia da Berlinda no Teatro da UFPE, no próximo dia 16, às 21h, no Recife. Com músicas inéditas (a aguardada “Bem Melhor”) e outras de destaque, entre elas “Ivete”, “Envernizado” e “Cumbia do Lutador”, o grupo apresenta um repertório cheio de atitude e bom humor recheado de novos arranjos para as gravações antigas. A festa será comandada a base de muita cumbia olindense, o que promete não deixar ninguém parado.
Formada desde 2004 em Olinda, a banda reúne amigos músicos que também participaram ou ainda contribuem com trabalhos de algumas bandas da cena pernambucana (Mundo Livre, Eddie, A Roda, Variant, etc.). Desde o início, a Academia começou a investir em um repertório com releituras de bregas sessentistas, impulsionando idéias para a busca da originalidade sonora, tocando um “brega roots”, em versões criativas e inovadoras, cheias de cumbias, guarachas e muito afrobeat, inspirados no desejo de tocar um baile para “dançar agarradinho”. Toda essa produção estará marcando presença mo show, que ainda terá suas imagens colhidas para a produção de um DVD em 2010.
E de grandes clássicos do brega, o repertório evoluiu em pouco tempo para criações autorais e inéditas, que hoje fazem parte do primeiro disco do grupo. Com seu primeiro CD lançado em Junho de 2007, com sucesso de público e crítica no sudeste do país, a Academia da Berlinda deu o primeiro passo para a difusão de um trabalho autoral feito em Pernambuco.
O álbum contou com participações de Fred 04(Mundo Livre S/A), Jorge Dupeixe (Nação Zumbi), China, Juliano Holanda, Júnior Areia, DJ Edinho Jacaré (cubana do Bela vista), Maria Laurentino e remix do DJ Bruno Pedrosa. Gravado e mixado no Muzak/PE de fevereiro a abril de 2007, e masterizado no estúdio YB, em São Paulo, por Gustavo Lenza.
Em algumas faixas, o grupo homenageia artistas e lugares que influenciaram e formam a atmosfera do trabalho como Pinduca, Dj’s Edinho Jacaré e Waldir Português (Dj’s da Cubana do Bela Vista) e principalmente os tradicionais clubes dos subúrbios do Estado.
“Quando tocamos um instrumento, a idéia é sempre partir para a harmonia. Harmonia enquanto alquimia técnica, identidade, encontros e curiosidades. Aberturas por onde nascem criadas conscientes, fluidas, sem a predestinação dos rótulos”, afirma o produtor Júnior.
Percorrendo este caminho, a Academia da Berlinda alia as trajetórias individuais de estudo e exercício profissional às tonalidades que desembarcaram aqui através dos portos. Local onde se mesclam a boemia em forma de merengues, rumbas, carimbós, cumbias, guarachas, salsas, afrobeat e inferninhos de amores correspondidos ou não. Concebendo assim leveza imprevisível, improviso redondo e balanço.
Música não tem classe social. Dessa forma a Academia da Berlinda agrada e bebe da fonte da sofisticação musical das Américas do Sul e Central como também no popular de Belém - PA, da graça e tradição dos bailes dos clubes do subúrbio recifense. Tudo isso revendo com humor e dignidade todas as possibilidades poéticas que a musica oferece, para que as pessoas dancem e, sobretudo se divirtam.
Serviço
Academia da Berlinda no Teatro da UFPE
16 de outubro
Às 21h
Teatro da UFPE
Cidade Universitária
Quanto: R$ 10,00 (Inteira) e R$ 5,00 (Estudante)